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Mortes pelo novo coronavírus no Brasil sobem 15% em 24 horas e passam de 1.500

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (14) que foram registrados 1.832 casos do novo coronavírus no Brasil e 204 mortes relacionadas à COVID-19 no Brasil nas últimas 24 horas. Com isso, o total de casos chegou a 25.262 e o de mortes, a 1.532.

Os dados apontam um crescimento de 8% no número de infectados e de 15% no número de mortes decorrentes da doença no intervalo de um dia. Segundo o ministério, no entanto, o aumento repentino diz respeito a casos que aconteceram ao longo dos últimos dias e que foram inseridos no sistema oficial neste intervalo.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), afirmou que estamos, na verdade, em queda no número de mortes e que isso é resultado das medidas de isolamento social adotadas nos últimos dias. Segundo a pasta, aconteceram 37 mortes na segunda-feira (13), menos do que o intervalo entre 54 e 58 dos dias anteriores. No boletim divulgado ontem, esses dias registravam entre 25 e 47 mortes. Não se tratam, portanto, de números fechados.

O estado de São Paulo concentra o maior número de casos, com 9.371 casos e 695 mortes. Na sequência, aparecem o Rio de Janeiro (3.410 casos e 224 mortes), o Ceará (2.005 casos e 107 mortes), o Amazonas (1.484 casos e 90 mortes) e Pernambuco (1.284 casos e 115 mortes).

Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, nesta terça foi registrado o pico de internações de confirmados para COVID-19. São 1.111 internados em leitos de UTI e 1.042 em enfermarias. O governo estadual também informa que cinco hospitais destinados especificamente para o tratamento de casos relacionados ao coronavírus estão com ocupação acima de 70%.

São eles: Hospital Sancta Maggiore Higienópolis (83%), Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (77%), Hospital Municipal do Tatuapé (77%), Conjunto Hospitalar do Mandaqui (76%) e Santa Casa de São Paulo (71%).

Boletim Coronavírus - 14/04

Boletim do Ministério da Saúde sobre o panorama do novo coronavírus

Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

Há uma defasagem permanente nos dados registrados pelo Ministério da Saúde. O boletim anunciado diariamente às 17h reflete os registros das secretarias estaduais de Saúde ao longo das 24 horas anteriores.

Esse registro é manual e sofre alterações conforme a rotina de trabalho das estruturas locais de saúde pública. Segundo o Ministério da Saúde, o ritmo de atualizações é mais lento aos finais de semana e feriados.

Outra razão é a própria demora dos testes. Há grande volume de exames sendo analisados e processados, o que amplia o prazo de demora para os resultados. A principal forma de identificar os óbitos é por meio dos casos de pessoas que já tinham sido diagnosticadas com a COVID-19 e morreram após piora no quadro da doença.

Regiões

O Ministério da Saúde divulgou as regiões mais afetadas pelo novo coronavírus no Brasil em número de casos e de mortes.

A maior incidência média do número de casos é Fortaleza, com 608 casos a cada um milhão de habitantes. Na sequência, São Paulo (523/milhão), Manaus e Alto Rio Negro (436/milhão), área central do Amapá (369/milhão) e Rio Negro e Solimões (AM), com 436 casos por milhão de habitantes.

Em relação a mortalidade, a maior incidência média é em São Paulo (37 mortes/milhão). Na sequência, aparecem Fortaleza (28/milhão), Manaus e Alto Rio Negro (24/milhão), parte de Limoeiro do Norte (CE), com 22 e o extremo oeste de São Paulo, com 20 a cada um milhão de habitantes.

Leitos

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), anunciou que o governo federal passará a exigir a estados e municípios que informem diariamente a ocupação de leitos de terapia intensiva.

“Essa informação é fundamental. São duas variáveis, para basear as decisões que vamos tomar: a transmissibilidade e a capacidade instalada. Os registros serão atualizados diariamente e serão obrigatórios”.

Outra informação que o governo vai buscar para entender a disseminação da epidemia no Brasil é a quantidade de pessoas que já produziram anticorpos no país. São casos de pessoas que ou não tiveram sintomas ou tiveram formas muito leves da doença, mas que desenvolveram uma espécie de “autovacina”.

Vacinação

O ministro Mandetta anunciou que a segunda fase da campanha de vacinação contra as variações da gripe influenza no Brasil começa nesta quinta-feira (16) e vai abarcar segmentos da sociedade considerados essenciais ou vulneráveis para a COVID-19.

Estão na relação os profissionais de segurança pública, os caminhoneiros, trabalhadores de transporte público e portuário, os portadores de doenças crônicas, a população indígena, os presos os adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

A inclusão dos caminhoneiros foi um pedido do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que ressaltou a importância destes trabalhadores para garantir o abastecimento. Serão cerca de 2 milhões de doses da vacina, que poderá ser aplicada em qualquer lugar do Brasil.

A vacina não atua contra o coronavírus, mas protege contra Influenza A – H1N1, Influenza B e Influenza A – H3N2, o que vai ajudar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico do coronavírus, já que os sintomas são semelhantes aos da gripe.

Fonte CNN Brasil

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