O boi negro de Parintins esteve com itens oficiais, conselheiros de arte e sua torcida apaixonada na maior bienal de estudantes da América Latina
O Boi Caprichoso levou a magia do Festival de Parintins para os Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, e transformou a programação de abertura da 13ª Bienal da União dos Estudantes (UNE) na arena do bumbódromo com apresentação de itens oficiais, grupos de dança e a evolução do boi campeão do maior festival de todos os tempos.
A apresentação iniciou com vídeo do tema “O Brado do Povo Guerreiro”. Quando o levantador de todas Patrick Araújo, o touro negro da Amazônia, com o tripa Alexandre Azevedo, o pajé Erick Beltrão, a cunhã-ponga Marciele Albuquerque, a porta-estandarte Marcela Marialva e a Rainha do Folclore, Cleise Simas, entraram no palco a multidão formada por estudantes de vários lugares do Brasil foi à loucura.
No meio da multidão bandeiras azuladas mostraram que a paixão azulada ultrapassa os limites do estado do Amazonas. Os conselheiros de arte Edwan Oliveira e Ericky Nakanome receberam o carinho dos torcedores do estado fluminense. O presidente Jender Lobato foi ovacionado pelo público que está confiante no bicampeonato. “Foi um dia histórico para o Boi Caprichoso. Foi um show especial porque fizemos um brado pelos povos indígenas, pela terra, pelo território, enfim por todas as causas que envolvem a Amazônia. E essa parceria com a Une é muito especial”, declarou.
O levantador de toadas Patrick Araújo fez um agradecimento especial a todos os torcedores que estiveram no evento e chamou a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brelaz para o palco durante a toada Viva a Cultura Popular. “Eu quero agradecer mais uma vez a Bruna Brelaz, a toda a galera da UNE e a toda a galera azul e branca que veio de todo o Brasil para participar desse momento”, concluiu.
Fotos: @kboughoff / UNE