O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, demitido nesta sexta-feira (17), disse à reportagem e nas suas redes sociais que colocou o seu cargo à disposição para proteger o presidente Jair Bolsonaro, assim que percebeu o mal-estar causado pela sua declaração. O secretário disse que cometeu um erro involuntário e pediu perdão à comunidade judaica.
No lançamento do Prêmio Nacional das Artes, Alvim usou uma frase do Ministro da Propaganda da Alemanha nazista ao anunciar. O secretário negou citação direta, disse desprezar o Nazismo e falou que houve uma “associação remota e uma coincidência retórica entre os discursos”.