De acordo com levantamento do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma), as bacias do Madeira e do Alto Solimões são as mais afetadas e críticas para a navegação e transporte de cargas e produtos neste período por conta da estiagem.
Apesar do baixo nível dos rios, principalmente nessas regiões, o Sindarma também informa que todas as rotas estão sendo operadas até o momento, que não há embarcações paradas e que o abastecimento feito por seus associados, principalmente de combustíveis, segue dentro do cronograma preestabelecido para os municípios do interior do Estado.
Desde dezembro de 2023, a entidade vem emitindo alertas que a seca deste ano tende a ser mais agressiva do que a anterior e o presidente Galdino Alencar acrescenta que os níveis mais críticos devem ser registrados no mês de setembro.
SETEMBRO
Ainda segundo Alencar, a estiagem é um desafio significativo para as operações de transporte fluvial no Amazonas porque as embarcações tem que navegar com menos carga por conta da pouca profundidade e o consequente aumento dos custos operacionais, uma vez que as operações ficam suspensas no período noturno em vários trechos, como a rota Manaus-Porto Velho e na rota Manaus–Tabatinga.
“Sabíamos que a seca seria agressiva. No Madeira, o calado chegou a 1,50 metros, nível inferior ao de 2023 para esta época do ano. Mas estamos preparados, mantendo o transporte seguro e a nossa estimativa é que em setembro o nível dos rios deve atingir o calado mínimo, fator que deve impactar ainda mais os custos operacionais”, avaliou.
Outras regiões do Amazonas também já enfrentam desafios significativos devido à estiagem segundo o Sindarma, e em municípios como Benjamin Constant, as embarcações com cargas e produtos, conseguem chegar apenas até uma certa distância dos municípios, e para evitar o desabastecimento, as mercadorias são transportadas por embarcações menores até a cidade.
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