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Paradesportistas do Amazonas atendidos pelo Ctara conquistaram 23 medalhas em 2019

O ano 2019 foi de importantes resultados no paradesporto amazonense, que conquistou 23 medalhas em competições oficiais nacionais e internacionais com a participação de 19 paratletas do Centro de Treinamento de Alto Rendimento do Amazonas (Ctara). O Amazonas foi referência, por exemplo, no parapowerlifting e parabadminton. Além dessas vitórias, competições escolares envolvendo paratletas que receberam apoio do Estado também mereceram destaque.

Atletas do Ctara, dois dos principais destaques do ano foram Mikaela Costa Almeida, do badminton, e Lucas Manoel Santos, do halterofilismo. Ambos com 17 anos, eles alcançaram conquistas históricas ao faturarem o ouro e o bronze, respectivamente, nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, no Peru, no mês agosto de 2019.

Mikaela, que faz parte do Núcleo de Desenvolvimento de Badminton do Ctara na Escola Estadual Cacilda Braule Pinto, conquistou a medalha de ouro na competição ao vencer a peruana Laura Puntriano, na categoria SU5 (incapacidade no braço). Mikaela foi revelada em 2015 e entrou para a história da modalidade ao ser a primeira atleta brasileira a participar dos jogos e conquistar uma medalha.

Já o halterofilista Lucas Manoel dos Santos faturou o bronze no Parapan-Americano ao levantar 123 quilos na categoria adulto, até 49 quilos, e também sagrou-se bicampeão mundial no esporte, ao vencer o mundial no Cazquistão em julho de 2019, quebrando o recorde das Américas na categoria Júnior, até 49 quilos, ao levantar 126 quilos no supino.

O jovem falou sobre os resultados alcançados. “A emoção foi muito grande. Esses resultados significaram que o trabalho feito pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e pelo Ctara está fluindo bem”, afirmou.

O diretor-presidente da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (FAAR), Caio André de Oliveira, ressaltou a importância do paradesporto para o Governo do Amazonas e disse que o trabalho terá continuidade em 2020, agora sob a responsabilidade da Fundação.

“Cada vez mais o paradesporto vem crescendo, e investir nos atletas amazonenses é uma de nossas prioridades, seja fornecendo um ambiente de qualidade para que eles possam treinar e desenvolver suas habilidades, ou dando apoio nas competições. Queremos que o Amazonas seja referência nas modalidades paradesportivas e faremos o que estiver ao nosso alcance para que isso aconteça”, destacou.

Circuito Caixa – Paratletas amazonenses também foram destaque na última etapa do Circuito Brasil Loterias Caixa, do Campeonato Brasileiro de Atletismo, realizado em São Paulo no mês em setembro, quando conquistaram quatro medalhas, sendo uma de prata e três de bronze.

A medalha de prata foi conquistada por Gerson Luiz de Oliveira, que disputou provas na classe T44, para atletas com amputação simples (uma perna). Gerson também ficou em quarto lugar nos 100 metros rasos.

Nelson Peres, que disputou provas na classe T11, para pessoas com deficiência visual total (cego), conquistou medalha de bronze nos 800 metros e ficou em quarto lugar nos 400 metros. Cheine Araújo conquistou outras duas medalhas para o Amazonas, ficando com o bronze no arremesso de peso e arremesso de disco.

O professor e técnico do grupo, Sérgio Nazareno, falou sobre os resultados alcançados e do apoio oferecido pelo Governo do Estado. “Agradeço o apoio que recebemos ao longo do ano e esperamos continuar levando nossos atletas para competir pelo Brasil, representando nosso estado”.

Olímpiadas Paralímpicas Escolares – Outra competição que mereceu destaque em 2019 foram as Paralimpíadas Escolares Loterias Caixas, que aconteceram em novembro, em São Paulo. O saldo da competição foi de 34 alunos paratletas participantes pela 12ª vez, totalizando 45 medalhas, o recorde do estado na competição.

Foram três dias de intensas disputas que somaram 20 medalhas de ouro, 15 de prata e 10 de bronze. Mikaela Almeida foi novamente um dos destaques do Amazonas. O chefe da delegação, professor Joaquim Filho, falou sobre o desempenho da equipe amazonense.

“Este foi um ano de superação. Foram 45 medalhas e somente no atletismo foram cinco recordes. Portanto, estamos muito felizes com o resultado que alcançamos”, destacou Joaquim.

FOTOS: Mauro Neto/Divulgação

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