Pela primeira vez o bloco da Cachaçaria do Dedé animou a área centro sul da cidade com a presença do Udi Marchinhas de carnaval e Álvaro e Banda.
Que o carnaval é uma época bem esperada por todos os foliões, disso ninguém tem dúvidas! O Carnaval 2025 em Manaus, promete uma temporada de folia bem intensa. Pelos cantos da cidade, cada bairro planeja suas bandas, para que seus moradores tenham diversões garantidas com festas de rua, fora os ensaios das escolas de samba e eventos de todos os estilos. A programação já está definida, e a cidade se prepara para receber foliões com blocos tradicionais e estreias que prometem agitar as ruas.
No bairro Parque 10 de Novembro não poderia ser diferente. Para quem já vem pedindo a trinta a três anos, a Cachaçaria do Dedé, um lugar de comer bem, que já se tornou ponto de encontro entre milhões de pessoas, principalmente em seu happy hour, apresentou o primeiro bloco da casa, O “Dedé Folia”, que é uma festa totalmente planejada e programada, com três bandas musicais, para um número certo de pessoas, que se divertiram com seus amigos e familiares.
A programação deu início pela tarde e os foliões não contaram conversa na hora de se fantasiar a caráter, para se divertir com bastante música, alegria e feijoada. O cardápio aberto, já conhecido da casa, com aquele chopp bem gelado e as demais bebidas que o local oferece. A parte superior da Cachaçaria do Dedé no bairro Parque 10 de Novembro, na rua do Comércio II, totalmente climatizada, foi palco de muita diversão para os foliões com as bandas: Udi Marchinhas de carnaval e logo em seguida a animação continuou com o Álvaro e banda.
Segundo o chefe Dedé Parente, dono do local, A expectativa é que as pessoas possam participar das festividades, consolidando o carnaval, do parque 10, da capital amazonense, como um dos mais animados da região Norte. A anos os clientes e amigos vêm pedindo para fazermos algo nesta época, então resolvemos atender os pedidos, de forma bem organizada e para limite de pessoas. É muito importante poder atender as perspectivas de nossos clientes, e contribuir com a diversão do bairro, explica o empresário.
O Bairro
O Parque 10 foi criado em 1938, quando um ano antes, em 10 de novembro de 1937, o presidente Getúlio Vargas havia fechado o Congresso Nacional, instalado o Estado Novo. O endurecimento do regime não impediu que, em Manaus, fosse criado o balneário do Parque 10, estruturado para receber as famílias amazonenses em sua piscina natural, abastecida pelas águas límpidas do igarapé do Mindú, em vasta área verde, com zoológico e um restaurante para a satisfação gastronômica dos frequentadores.
O acesso ao balneário se dava pela rua Recife, que descia do bairro de Adrianópolis, em pista pavimentada de cimento, até o Parque 10. Nas imediações, onde hoje está aberta a Avenida Efigênio Sales, uma vereda, antigamente conhecida por V-8, levava a inúmeras chácaras, todas tendo ao fundo o igarapé do Mindú, formando banhos particulares. O bairro estava nos limites extremos de Manaus e, ao atravessar o igarapé, a floresta predominava em toda sua extensão. O local permaneceu por muito tempo como enorme área de lazer, onde os manauaras se refrescavam dos dias quentes e se esqueciam do mormaço econômico que insistia em medrar no Amazonas.
No entanto, a área do Parque 10 sofre todas as consequências advindas de nova mudança de regime político, agora com o golpe de Estado de 1964, praticado pelos militares, que resultou na criação da Zona Franca de Manaus e na edificação do conjunto residencial Castelo Branco, para atender a política habitacional do novo governo. Construído pela Cohabam (Companhia Habitacional do Amazonas), com recursos federais, o conjunto é inaugurado em 1969 e começa a receber seus primeiros moradores, que ocupam as casas sem toda a infraestrutura desejada para moradias. As casas, de um, dois e três quartos, tinham banheiro, cozinha, uma varanda na frente e quintal sem muro. Construídas em área totalmente desmatada, as casas estavam expostas às ventanias e temporais que arrancavam telhados e causavam destruição no conjunto.
As melhorias urbanísticas não tardaram a chegar. As ruas foram asfaltadas em 1973 e, no ano de 1977, atendendo ao pedido da comunidade que sentia necessidade de um local que proporcionasse entretenimento e prestação de serviço, o então prefeito Jorge Teixeira de Oliveira deu início à construção do CSU (Centro Social Urbano), com recursos do PNCSU (Plano Nacional de Centros Sociais Urbanos). O CSU seguiu o mesmo protocolo de homenagens do período e recebeu o nome do primeiro presidente do regime militar, marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, inaugurado em 25 de julho do mesmo ano.
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