No último final de semana, o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas (Sindarma), deu posse à sua nova diretoria, que comandará a entidade até 2027.
A chapa é encabeçada pelo presidente Galdino Alencar Júnior, que inicia seu terceiro mandato, e a diretoria composta por Madison Nobrega (1º Vice-presidente), Oziel Mustafa Neto (2º Vice-presidente), Erasmo Bertolini (3º Vice-presidente), Assem Mustafa (1º Secretário), Erisvanha Ramos de Souza (2ª Secretária), Marcelo Seráfico Almeida Nóbrega (1º Tesoureiro) e Francis José Chehuan (2º Tesoureiro), além de oito diretores suplentes.
Durante a cerimônia, Galdino Alencar destacou que um dos principais focos da gestão será ampliar a segurança na navegação fluvial, especialmente no combate à pirataria que afeta diversos rios da região.
Ele enfatizou a importância de continuar trabalhando em conjunto com os órgãos públicos estaduais e federais para enfrentar essa questão. “Nos últimos anos, por iniciativa das transportadoras e distribuidoras, implantamos uma série de dispositivos e também a escolta armada nos comboios, que reduziram muito o sucesso dos ataques, mas não reduziram as tentativas, que continuam diárias em diversos rios do Estado”.
RIO MADEIRA
Outro aspecto relevante da nova gestão será o acompanhamento do projeto de concessão da hidrovia do Rio Madeira, previsto para ser implementado no segundo semestre de 2025.
O presidente do Sindarma afirmou que a entidade não é contra a proposta, mas que é essencial esclarecer e definir questões relacionadas à sinalização e à segurança, principalmente no trecho entre Manaus e Porto Velho (RO).
“Quem vai pagar a conta são os armadores que já navegam no local há mais de 50 anos, então precisamos saber como vai ficar a segurança. Por exemplo, vai haver monitoramento, helicópteros e barcos de apoio para prestar socorro em caso de emergência? Haverá dragagem para que possamos navegar o ano inteiro? Também precisamos saber sobre a sinalização dos pedrais e como ficará a situação das 2 mil dragas de garimpo que hoje estão operando no rio”, questionou.
ESTIAGEM
Outro tema que será tratado com atenção é a estiagem e como as crises hídricas podem seguir afetando a navegação e o abastecimento de produtos para a população amazonense.
Galdino defende que seja desenvolvido um plano de prevenção em conjunto com diversos setores da sociedade, assim como já é feito com as distribuidoras de combustíveis, para evitar que os moradores do interior do Estado sofram risco e a falta de produtos de primeira necessidade, como alimentos.
“Existem previsões que esse processo de seca extrema siga até 2027 e precisamos estar mais preparados. No caso dos combustíveis, estamos fazendo esse trabalho e mesmo com a estiagem, não houve falta do produto para abastecer os veículos e as usinas de energia”, alertou Galdino.
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