O Hospital Nilton Lins (HNL) inicia esta semana, um serviço inédito em Manaus voltado para o atendimento exclusivo e integrado de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
A partir de agora, a unidade de saúde localizada no bairro Parque das Laranjeiras, passa a dispor de procedimentos e serviços em sete especialidades para o tratamento do TEA em um único local, oferecendo aos pais, familiares, e principalmente aos pacientes, maior praticidade e comodidade, além de acesso a profissionais especializados e conceituados na área.
De acordo com a diretora do hospital, Hildeth Neves, já estão à disposição da comunidade os atendimentos em Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fisioterapia de Psicomotricidade, Psicopedagogia, Psicologia, Fonoaudiologia e Nutrição, além de outras especialidades que deverão ser incorporadas até o final deste ano.
Os agendamentos podem ser feitos pelo número de WhatsApp (92) 3643-2133 para pacientes particulares e também para aqueles do Plano de Saúde Bradesco, mediante reembolso, acordado com a seguradora.
“Como centro de referência de saúde em Manaus, o Hospital Nilton Lins inova mais uma vez ao ofertar este atendimento integrado para atender a grande e crescente demanda existente e, ao mesmo tempo, proporcionar o que há de melhor em qualificação profissional e técnica no atendimento do TEA no estado”, destacou Hildeth Neves.
Estrutura
Além da contratação de profissionais da saúde com especialidades na área, a diretora do HNL destaca que foi realizada uma grande ação para adaptar as instalações do hospital para o atendimento dos pacientes.
“Tudo foi planejado para criar um espaço terapêutico, lúdico e também motivador e estimulante para que as crianças e adolescentes possam se desenvolver de forma plena”, explicou Neves, ao acrescentar que os pais e familiares também receberão um acolhimento diferenciado durante as atividades.
O fundador do Instituto Autismo no Amazonas, Joaquim Melo dos Santos, que atende 70 pacientes com TEA em Manaus, parabenizou a iniciativa de integrar diversos serviços médicos e terapêuticos voltados para os pacientes em um único local.
“Atualmente este tipo de atendimento é fracionado e você precisa recorrer a vários lugares na cidade em busca de profissionais para fazer as consultas”, ressaltou Melo, ao destacar que ainda não há estatísticas oficiais na cidade sobre o número de pessoas com TEA, mas que estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam que 2% da população mundial desenvolva algum aspecto do Transtorno do Espectro Autista.
*Imagens: 1) HNL 2) Site Senado Federal