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Chega a Manaus tanque criogênico com capacidade para armazenar 90 mil m³ de oxigênio medicinal

Chegou a Manaus, neste sábado (06/02), um tanque criogênico da empresa White Martins, carregado com aproximadamente 90 mil metros cúbicos de oxigênio medicinal (O2). O equipamento é o maior do tipo, destinado ao abastecimento de unidades de saúde do Amazonas. O tanque saiu do porto de Santos (SP) em um navio da Marinha com destino a Belém (PA), onde foi abastecido com o insumo. A viagem da capital paraense até Manaus durou oito dias.

A logística contou com o apoio do Ministério da Defesa, através da Marinha do Brasil, que transportou o equipamento até Belém. O tanque foi trazido a Manaus por uma balsa dedicada da Petrobras. O produto será destinado ao abastecimento de unidades de média e alta complexidades do Estado, atendidas pela fornecedora de gases medicinais, responsável pelo fornecimento do produto para a maior parte da rede pública e também da privada.

 

A opção pela utilização do tanque se deu em função da escassez do produto no Estado, ocasionada pelo aumento das hospitalizações de pacientes acometidos pela Covid-19, no mês de janeiro.

O tanque permitirá o aumento da capacidade de armazenamento de oxigênio medicinal no Amazonas, medida que auxilia na execução do cronograma de abertura de novos leitos na rede pública de saúde do Estado.

Nesta semana, o governador Wilson Lima informou que com a ampliação do fornecimento de oxigênio e a instalação de miniusinas para a produção independente do insumo, a previsão é de que sejam abertos mais 350 leitos na capital, sendo 100 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 250 clínicos.

Além do tanque criogênico, fazem parte do Plano Logístico, elaborado pelo Governo do Amazonas, com a cooperação do Governo Federal, o transporte de O2 de outros estados ao Amazonas, através dos três modais: aéreo, fluvial e terrestre – o primeiro, com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB).

Somados à produção local da White Martins, cuja média diária é de 30 mil metros cúbicos, o volume de oxigênio medicinal disponível é suficiente para atender ao consumo atual, que gira em torno de 86 mil metros cúbicos, e pode chegar a 130 mil metros cúbicos nas próximas semanas. Apesar do equilíbrio entre oferta e demanda, o Estado continua em alerta para a adoção de novas medidas que ampliem a oferta do produto, considerado essencial à vida.

 

FOTOS: Diego Peres/Secom

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